Esse comportamento político “correr da obrigação”
aconteceu recentemente em Amparo. A CPI do Glitter, que investigava
"superfaturamento" em licitações promovidas pela Administração JACOB, após a
denúncia levada ao AR pelo CQC da Band em 23.03.2014, na compra de materiais de
papelaria no valor de R$ 4.666.000,00, foi arquivada pelos vereadores na última semana.
Rogério Catanese (PDT) - foto internet |
Os vereadores Carlitinho, Pastor
Eziquiel e Dil, entenderam que não houve irregularidade e assinaram pelo
arquivamento da CPI. O vereador Donizete Urbano apresentou voto em apartado
(discordando parcialmente do relatório). Já o vereador Rogério Catanese (PDT), que
elaborou o relatório final, pois era o relator, a véspera de entregar o
documento, renunciou a relatoria da CPI para não assinar o documento de
arquivamento.
Na condição de membro e relator da CPI, Rogério Catanese, poderia ter elaborado um relatório separado expondo suas convicções – poderia registrar seu entendimento convergente parcialmente, ou até mesmo divergente do relatório que recebeu a maioria das assinaturas dos membros da comissão parlamentar.
Com essa atitude, o vereador deixou
seus parceiros da CPI (DIL, Carlitinho, Pastor Eziquiel) na "fogueira", pois
embora tivesse ajudado a elaborar o relatório declinando pelo arquivamento (era o relator),
no momento de assinar, resolveu sair pelas "portas dos fundos". Assim, tenta ficar
de bem com a opinião popular devido à imensa repercussão que ganhou o caso
levado ao ar pelo CQC. Clique aqui e assista
Importante lembrar que o vereador
que “fugiu de assinar o relatório” também é investigado por uma sindicância por
“possíveis irregularidades” cometidas quando era Presidente do Legislativo: uso
de bens públicos para benefício particular e possível crime de improbidade
administrativa.
Por requerimento do Ministério
Público, a Câmara Municipal está investigando o vereador Rogério Catanese (PDT)
pelo uso indevido de bens do Legislativo para proveito próprio – a denúncia
consistia na utilização dos veículos oficiais da Câmara e de servidores para
transporte de eleitores, bem como uso da estrutura do legislativo para
benefício particular.
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