Dos 2.843 recém-formados em
escolas médicas do Estado de São Paulo que participaram do Exame do Cremesp em
2013, um total de 1.684 - ou 59,2% deles - não atingiu o critério mínimo
definido pelo Cremesp, ou seja, acertaram menos de 60% do conteúdo da prova.
Mais da metade dos estudantes que
concluíram o curso de medicina nas universidades de São Paulo não tem domínio
de áreas básicas para exercer a profissão. O resultado foi apresentado pelo
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) nesta
quinta-feira (6) com base no resultado do exame de proficiência que passou a
ser obrigatório neste ano. Dos 2.843 participantes, 59,2% não acertaram 60% das
questões e foram reprovados.
O Cremesp ainda identificou que
119 alunos boicotaram as provas, sendo que 86 responderam letra 'b' em todas as
questões, e 33 apresentaram outros padrões inconsistentes de respostas.
foto internet |
O mau desempenho no exame não
impede que o candidato obtenha o registro junto ao Conselho Regional de
Medicina (CRM) para atuar porque não há uma legislação específica, assim como
ocorre com o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mesmo os estudantes
que fizeram o boicote terão o registro, segundo o Cremesp. A diferença é que
estes receberão a permissão para atuar mais tarde do que os demais, no práximo
máximo de 31 de janeiro de 2013.
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