quinta-feira, 4 de julho de 2013

O DESCOMPASSO DA OPOSIÇÃO


Meu modesto entendimento a respeito do cenário político, a oposição, já enfraquecida e omissa em muitas ocasiões, comete os mesmos erros: espécie de medo. 

As reuniões que a presidenta Dilma Rousseff (PT) teve com a base aliada, foram criticadas pela oposição - a presidenta teria deixa os partidos “do contra” fora da mesa de discussão após o grito da multidão pelo país a fora.

Recentemente foi publicado pela imprensa que a presidenta teria chamado a oposição para participar da reunião, mas decidiram não ir à reunião. Apenas o senador Randolfe Rodrigues do PSOL, sabiamente atendeu o chamado, contrariando o próprio partido.

Imagem Internet: gasperi.blog.uol.br 
Ora, a oposição perdeu mais uma vez a oportunidade de sentar-se è mesa, na presença de todos os líderes partidários e da imprensa, e apresentar uma lista de reivindicações à Chefe do Executivo Nacional.

Imagina como sairia a oposição fortalecida, caso tivesse participado da reunião com a Presidenta, e, tivesse sugerido à ela, ações administrativas e governamentais, tais como:  


1)      Faxina imediata dos mensaleiros dos Ministérios;

2)      Expulsão dos mensaleiros do seu partido (PT);

3)      Afastamento imediato dos deputados condenados pelo STF do mandato até julgamento dos embargos de declaração;

4)      Aprovação imediata de repasse (percentual) de recursos do OGU à saúde e educação;

5)      Redução de 50% de Ministérios e extinção dos cargos comissionados;

6)      Enxugamento dos gastos com a mantença da máquina do governo (cartão corporativo, passagens aéreas, diárias etc);

7)      Desoneração dos produtos de primeira necessidade (alimentos básicos);

8)      Aumento da linha de crédito aos pequenos e médios produtores rurais;

9)      Auditoria Extraordinária nos contratos das obras da copa do mundo;

10)  Aprovação da PEC 300 (piso salarial a força de segurança).


Minha experiência política é insignificante quando comparada com os deputados e senadores, todavia, um pouco de sensibilidade política e “audição” ao clamor popular, a oposição se aproximaria mais do povo brasileiro. 

Acredito que nessa altura do campeonato, até mesmo os mais experientes analistas políticos não sabem desvendar o fenômeno democrático que ocorreu no Brasil nas últimas semanas. A falta de liderança talvez seja o epicentro do terremoto. 

Cada um dos brasileiros, com advento das redes sociais, é líder de si – fala e exige aquilo que deseja sem precisar de interlocutor  - entra na net e escreve o que pensa e pronto! 

A oposição política demonstra que está realmente perdida. É muito “cacique para pouco índio”. Na verdade cada dirigente partidário está preocupado com sua própria aparição – estão pensando de forma individualizada – tem dificuldade de chegar num contexto. Todos querem sentar-se na janela.  

Por outro lado o PT com a força manipuladora que possui, desviando completamente o foco dos anseios da população com essa novelinha chamada “reforma política”, certamente passará novamente o “rolo compressor” sobre a frágil oposição desarticulada. 

Não é difícil entender o quão inchado está o governo federal, sintomas fatais que o PT pouca importa - afinal, a oposição é tão boazinha.  

Infelizmente, o problema da oposição é o orgulho e carência de povo! 


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