Caros leitores (a), a saúde pública
de Amparo está à beira do abismo. O assunto é mais sério do que podemos
imaginar. Tem gente morrendo por falta de atendimento médico adequado.
O Programa Saúde da Família
continua regredindo em sua essência no município. Algumas Unidades de Saúde continuam a falta de médico
e os atendimentos básicos deixam a desejar. A carência de médico especialista é
latente.
A Santa Casa Anna Cintra está se
tornando um depósito de gente doente e quiçá "corredor da morte". O Pronto Socorro está sendo obrigado a
fazer tratamento em pacientes nas macas – pessoas amontoadas e médicos sem saber o que
fazer colocando em risco seu CRM. Falta estrutura interna, falta funcionário, faltam recursos. Há carência em vagas na UTI.
Solução mágica não existe!
Ninguém seria capaz de resolver todos os problemas da saúde pública em Amparo da noite para o dia.
Ninguém seria capaz de resolver todos os problemas da saúde pública em Amparo da noite para o dia.
Para quem deseja melhorar a
precariedade da saúde pública em Amparo, e tem a caneta nas mãos, já teria que ter reaberto o Pronto Socorro da
Beneficência Portuguesa, mesmo que temporário, para suprir a demanda até que
outras medidas fossem colocadas em prática, tais como:
I)
Readequado o orçamento municipal deste ano 2013 e fazer a contratação,
em caráter de urgência, médicos especialistas para diminuir a fila de espera;
II)
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aceita,
desde justificado, a contratação temporária de médicos da família (PSF) para
fazer o atendimento básico nas Unidades de Saúde da cidade, tendo como
principal consequência à redução no Pronto Socorro da Santa Casa;
III)
Estabelecer de imediato, em parceria com a iniciativa
privada e UNIMED programa avançado de saúde preventiva – valorização e ampliação
das equipes ACS - reduzindo significativamente a demanda, em médio prazo, de
pacientes na fila do hospital.
O “esforço” da Prefeitura em
colocar mais um plantonista na Santa Casa Ana Cintra não é suficiente, pois lá
dentro continuam as mesmas equipes - falta braço para atendimento aos pacientes
no hospital.
Contudo a culpa não deve recair
no hospital, mas na Administração Pública que retarda medidas governamentais
que trariam melhorias no atendimento à população.
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