terça-feira, 10 de abril de 2012

Após requerimento de convocação, Prefeitura dá explicações aos vereadores a respeito da ETE

Após a discussão do requerimento do vereador Carlos Alberto líder do PV, na última Sessão da Câmara Municipal, 03/04/12, o qual convocaria o Secretário de Desenvolvimento Urbano, Eduardo Salgado a prestar esclarecimentos à respeito das obras da ETE, representantes da Prefeitura recebe vereadores no canteiro de obras e tenta explicar. 

Uma comitiva de vereadores da Câmara Municipal de Amparo, participaram na tarde desta terça-feira, 10/04/12, da vistoria das obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Amparo. 

A ETE que era para estar funcionando desde outubro de 2008, depois de inúmeros problemas na execução do contrato, inclusive com prejuízos que ultrapassam R$ 2 milhões de reais, segundo apurou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), formada pelos vereadores da Câmara Municipal de Amparo, tem novo prazo para entrar em pré-operação: junho de 2012. 

Segundo o Secretário Eduardo Salgado e a Vice Prefeita, Ana Luzia de Castro, no próximo mês de junho, parte do esgoto dos bairros mais próximos (Chácara São João, São Dimas e Modelo), deverá chegar até as lagoas de decantação, porém, ainda não serão tratados, pois, segundo informação apresentada  vai demorar algum tempo para encher as três lagoas de decantação. 

O vereador que presidiu a CPI da ETE, Carlos Alberto (PV), indagou os representantes da Prefeitura e o representante da empresa Freitas Guimarães: Em quanto tempo Amparo terá o esgoto tratado definitivamente? 

A resposta foi que a partir do mês de junho deste ano, eles acreditam que deve demorar mais 12 meses, pelo menos, para todo esgoto coletado pelos 14 Km de tubulação seja finalmente tratado.

Quando questionado pelo vereador Carlos Alberto (PV) a repeito do relatório da CPI que apurou declividade invertida em vários trechos da tubulação, o Secretário afirmou: "tenho plena certeza que toda obra executada pela BOP  Construtora está correta, não tem nada de errado".

A CPI formada na Câmara Municipal concluiu em seu relatório final que houve prejuízos que ultrapassam R$ 2 milhões de reais pela falta das carta-fiança e por aditamento de quase R$ 600 mil, mesmo após o prefeito Miotta (PT), ter determinado a rescisão do contrato, inclusive com publicação no Diário Oficial do Município. 

"tudo que eu mais gostaria é que realmente as obras da ETE tivesse sido executada conforme o projeto elaborado e que o esgoto já estivesse sendo tratado - porém, a maior obra de Amparo com o maior empréstimo já realizado pela Prefeitura, R$ 14 milhões de reais, ainda não está funcionando e vai demorar, pelo menos, mais de um ano para tratar do esgoto da cidade", finalizou o vereador do PV.


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