quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quase 60% dos recém-formados em Medicina são reprovados, mas vão exercer a profissão

Dos 2.843 recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo que participaram do Exame do Cremesp em 2013, um total de 1.684 - ou 59,2% deles - não atingiu o critério mínimo definido pelo Cremesp, ou seja, acertaram menos de 60% do conteúdo da prova.


Mais da metade dos estudantes que concluíram o curso de medicina nas universidades de São Paulo não tem domínio de áreas básicas para exercer a profissão. O resultado foi apresentado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) nesta quinta-feira (6) com base no resultado do exame de proficiência que passou a ser obrigatório neste ano. Dos 2.843 participantes, 59,2% não acertaram 60% das questões e foram reprovados.

O Cremesp ainda identificou que 119 alunos boicotaram as provas, sendo que 86 responderam letra 'b' em todas as questões, e 33 apresentaram outros padrões inconsistentes de respostas.


foto internet
O mau desempenho no exame não impede que o candidato obtenha o registro junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para atuar porque não há uma legislação específica, assim como ocorre com o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mesmo os estudantes que fizeram o boicote terão o registro, segundo o Cremesp. A diferença é que estes receberão a permissão para atuar mais tarde do que os demais, no práximo máximo de 31 de janeiro de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário