O prefeito Jacob, afilhado
político do Deputado Barros Munhoz, determina o fechamento do Posto de Saúde do
bairro rural da Areia Branca e moradores ficam desesperados.
Um absurdo! Assim podemos
definir a decisão do prefeito de Amparo, JACOB, em determinar o fechamento
do Posto de Saúde do bairro rural da Areia Branca, aproximadamente 25 quilômetros do centro de Amparo.
Prefeito Jacob |
A informação foi publicada
no jornal A Tribuna, 13/09. Segundo informações da Prefeitura, a motivação do
fechamento da Unidade de Saúde foi ocasionada pelo péssimo estado de conservação
das instalações físicas – segundo consta o imóvel é particular, e, portanto, a
prefeitura não poderia realizar as reformas necessárias.
Os moradores do bairro da
Areia Branca estiveram reunidos com representantes da Prefeitura. Foi dito aos
moradores que, mesmo que o proprietário do imóvel quisesse fazer a doação para
o município, não poderia - segundo o jurídico da Prefeitura, a lei permite
apenas que a doação de imóvel tenha no mínimo 30 mil metros de área.
Com o fechamento do Posto
de Saúde os moradores (usuários) vão precisar se deslocar até o bairro dos
Rosas, 11 KM de distância ou utilizar a estrutura da rede municipal na cidade,
25 km do centro.
INCOERÊNCIA DA PREFEITURA
É preciso esclarecer
alguns pontos relevantes dessa decisão do Prefeito Jacob: Não existe na legislação
federal, estadual ou municipal, qualquer regra que estipule área mínima de
doação em benefício da municipalidade a título não oneroso. A Lei Orgânica do Município dispensa
aprovação do Poder Legislativo quando houver doações sem encargos, conforme
artigo 6, inciso VIII. A Constituição Federal permite que o município decida a
respeito dos bens imóveis.
O Código Civil no artigo
538 disciplina: “Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por
liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra”.
Portanto, a justificativa
indispensável para que a prefeitura de Amparo pudesse receber a título de doação
sem encargos, é o interesse público. Aliás, interesse público precisa
prevalecer em qualquer ato da administração pública, desde a compra de uma
caneta, contratação de eventos até no recebimento de imóvel para abrigar um
Posto de Saúde.
Em matéria de saúde pública, ainda mais colocando em eminente risco os
serviços de saúde para todos os moradores de um bairro, os fundamentos de
contratações emergenciais são amplamente aceitas pelos órgãos de fiscalização.
DA INCOERÊNCIA
O fechamento do Posto de
Saúde do bairro da Areia Branca vem na contramão dos compromissos assumidos
pelo prefeito Jacob durante a campanha eleitoral de 2012. Durante a campanha, o
então candidato apoiado pelo Deputado Barroz Munhoz, dizia que iria ampliar a
rede de saúde básica, inclusive afirmou nos programas eleitorais que implantaria
Pronto Socorro 24 horas nos bairros para melhor atender a população.
Infelizmente a falta de
planejamento está levando atual Administração Municipal a tomar decisões que
prejudicam a população. Fechar uma Unidade de Saúde de um bairro rural sem
transporte público durante a maior parte do dia, ao passo que há carência no
atendimento, é no mínimo a falta de sintonia aos anseios da população.
Em conversa com alguns moradores do bairro da Areia Branca, a indignação é geral. Segundo relato do aposentado José Olímpio, 64 anos, o prefeito esteve no bairro e prometeu que iria melhorar a saúde no bairro e jamais disse que fecharia a Unidade de Saúde.
O assunto será abordado no programa Carlos Alberto no próximo sábado 21/09, na rádio Cidade das Águas 101,3 FM, a partir das 10h30.
Em conversa com alguns moradores do bairro da Areia Branca, a indignação é geral. Segundo relato do aposentado José Olímpio, 64 anos, o prefeito esteve no bairro e prometeu que iria melhorar a saúde no bairro e jamais disse que fecharia a Unidade de Saúde.
O assunto será abordado no programa Carlos Alberto no próximo sábado 21/09, na rádio Cidade das Águas 101,3 FM, a partir das 10h30.
Nenhum comentário:
Postar um comentário