quinta-feira, 11 de julho de 2013

O CAOS NA SAÚDE DE AMPARO


Caros leitores (a), a saúde pública de Amparo está à beira do abismo. O assunto é mais sério do que podemos imaginar. Tem gente morrendo por falta de atendimento médico adequado.

O Programa Saúde da Família continua regredindo em sua essência no município. Algumas Unidades de Saúde continuam a falta de médico e os atendimentos básicos deixam a desejar. A carência de médico especialista é latente.

A Santa Casa Anna Cintra está se tornando um depósito de gente doente e quiçá "corredor da morte". O Pronto Socorro está sendo obrigado a fazer tratamento em pacientes nas macas – pessoas amontoadas e médicos sem saber o que fazer colocando em risco seu CRM. Falta estrutura interna, falta funcionário, faltam recursos. Há carência em vagas na UTI.

E qual é a solução?

Solução mágica não existe! 

Ninguém seria capaz de resolver todos os problemas da saúde pública em Amparo da noite para o dia.

Para quem deseja melhorar a precariedade da saúde pública em Amparo, e tem a caneta nas mãos, já teria que ter reaberto o Pronto Socorro da Beneficência Portuguesa, mesmo que temporário, para suprir a demanda até que outras medidas fossem colocadas em prática, tais como:


I)                   Readequado o orçamento municipal deste ano 2013 e fazer a contratação, em caráter de urgência, médicos especialistas para diminuir a fila de espera;

II)                 O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aceita, desde justificado, a contratação temporária de médicos da família (PSF) para fazer o atendimento básico nas Unidades de Saúde da cidade, tendo como principal consequência à redução no Pronto Socorro da Santa Casa;

III)              Estabelecer de imediato, em parceria com a iniciativa privada e UNIMED programa avançado de saúde preventiva – valorização e ampliação das equipes ACS - reduzindo significativamente a demanda, em médio prazo, de pacientes na fila do hospital.

O “esforço” da Prefeitura em colocar mais um plantonista na Santa Casa Ana Cintra não é suficiente, pois lá dentro continuam as mesmas equipes - falta braço para atendimento aos pacientes no hospital.


Contudo a culpa não deve recair no hospital, mas na Administração Pública que retarda medidas governamentais que trariam melhorias no atendimento à população. 

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