terça-feira, 9 de setembro de 2014

Vereador “se acovardou”, fugiu do relatório da CPI do GLITTER e deixa os colegas na "fogueira".

Não é nenhuma novidade!!! É comum político fugir da raia na hora do “vamos ver que lado está”.

Esse comportamento político “correr da obrigação” aconteceu recentemente em Amparo. A CPI do Glitter, que investigava "superfaturamento" em licitações promovidas pela Administração JACOB, após a denúncia levada ao AR pelo CQC da Band em 23.03.2014, na compra de materiais de papelaria no valor de R$ 4.666.000,00, foi arquivada pelos vereadores na última semana.

Rogério Catanese (PDT) - foto internet

Os vereadores Carlitinho, Pastor Eziquiel e Dil, entenderam que não houve irregularidade e assinaram pelo arquivamento da CPI. O vereador Donizete Urbano apresentou voto em apartado (discordando parcialmente do relatório). Já o vereador Rogério Catanese (PDT), que elaborou o relatório final, pois era o relator, a véspera de entregar o documento, renunciou a relatoria da CPI para não assinar o documento de arquivamento.

Na condição de membro e relator da CPI, Rogério Catanese, poderia ter elaborado um relatório separado expondo suas convicções – poderia registrar seu entendimento convergente parcialmente, ou até mesmo divergente do relatório que recebeu a maioria das assinaturas dos membros da comissão parlamentar.

Com essa atitude, o vereador deixou seus parceiros da CPI (DIL, Carlitinho, Pastor Eziquiel) na "fogueira", pois embora tivesse ajudado a elaborar o relatório declinando pelo arquivamento (era o relator), no momento de assinar, resolveu sair pelas "portas dos fundos". Assim, tenta ficar de bem com a opinião popular devido à imensa repercussão que ganhou o caso levado ao ar pelo CQC. Clique aqui e assista

Importante lembrar que o vereador que “fugiu de assinar o relatório” também é investigado por uma sindicância por “possíveis irregularidades” cometidas quando era Presidente do Legislativo: uso de bens públicos para benefício particular e possível crime de improbidade administrativa.

Por requerimento do Ministério Público, a Câmara Municipal está investigando o vereador Rogério Catanese (PDT) pelo uso indevido de bens do Legislativo para proveito próprio – a denúncia consistia na utilização dos veículos oficiais da Câmara e de servidores para transporte de eleitores, bem como uso da estrutura do legislativo para benefício particular.

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